sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Em Lisboa como em Berlim e Estocolmo

Uma rapariga ciclista, habituada aos ares de Estocolmo e Berlim, chega a Lisboa e esquece rapidamente a bicicleta, porque, comparavelmente, é uma cidade impossível de percorrer à força de pedais.

Certo?

Ups!:



Não conheço a Kathrine Bakke, mas ela parece conhecer Lisboa muito bem. E para a Kathrine, do aeroporto a casa, o meio de transporte é a bicicleta.

Ah, mas nessas cidades não faz tanto calor como em Lisboa!

Vejamos:
A fotografia foi tirada há duas semanas, já com o Verão a decorrer e no que parece ser o fim do trajecto, Kathrine sorri e cumprimenta-nos com um sinal de vitória. Não parece estafada, nem a suar com a roupa colada ao corpo (para infelicidade da ratio sexy deste post) ou com a língua de fora. Terá um sistema de refrigeração pessoal e portátil avançado? Será uma rapariga fria como a terra de onde provém, imune a qualquer subida de temperatura? Vinha a mascar pastilhas de Listerine? Para o Ciclo-céptico lisboeta tudo será possível, menos que a rapariga tenha chegado ao centro da cidade de bicicleta, vinda do aeroporto sem esforço de maior.

Esta norueguesa escreveu ainda um artigo sobre Lisboa, onde a podemos ver numa fotografia com uma bicicleta de montanha, ups, é de corrida!, normalmente mais usada em competição cidades com poucos declives. Não para Lisboa, é óbvio.

Portanto, todos admitirão que é possível usar a bicicleta em Berlim ou Estocolmo, porque lá é que é fácil, com temperatura amena e estradas planas e sossegadas. Um natural de um desses países, aqui, desistiria às primeiras pedaladas.

De certeza absoluta.

Vá Kathrine, deixa lá a bicicleta, não vez que aqui não dá?