quarta-feira, 13 de março de 2013

Andar de bicicleta e NÃO usar capacete

Este é um tema alvo de muitos debates, como uma rápida pesquisa na internet pode mostrar.

Update: Aqui, um óptimo exemplo recente.

Mas há imagens que valem por um longo texto:


Também é fácil perceber que há muitas pessoas a partir cabeças, porque tropeçaram a descer as escadas. Deviam pôr um capacete antes de o fazer?

Acima de tudo, estou do lado dos Pró-escolha: Usa capacete quem assim o entender. Obrigatório é que não.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Fazer exercício, sem tempo a perder




"apenas dez minutos de exercício físico diário podem fazer toda a diferença na duração e na qualidade dos ciclos de sono"

Todos sabemos que nem sempre é fácil, muito menos barato, a prática de exercício físico depois do tempo de trabalho. Implica deslocações adicionais a um ginásio que consomem muito tempo e que tem um custo razoável.

É comum ouvir de quem frequenta ginásios "não me apetecia mesmo nada ir hoje, mas tenho pago a  mensalidade e já faltei tantas vezes...". Ou seja, não só se gasta o dinheiro, como ele não tem o aproveitamento que se planeou aquando da decisão de praticar exercício em ginásios.

Ora, substituindo qualquer outro meio de transporte por uma bicicleta em dois dias da semana, é possível fazer esse exercício, com um investimento maior de início, mas com um retorno que perdura anos. Pelo que oiço por aí, a mensalidade de um desses ginásios ronda os 40/50€. Ora em 12 meses são 500.00€, pelo menos, valor com o qual já se pode adquirir uma bicicleta bastante razoável, que durará muitos anos. E com ela poderão fazer exercício todos os dias, com custos adicionais praticamente insignificantes. E nos dias em que não apetecer, não se gasta mais por isso, pelo que não há sensação de culpa.

Tomando a decisão de utilizar a bicicleta para vir para o trabalho, consegue-se integrar o exercício na deslocação e que pode ser moderado ou intenso, conforme a vontade de pedalar mais ou menos depressa. Mesmo que fazendo-o se demore mais 20 minutos na deslocação, ainda assim compensa, pois indo para um ginásio, tinha-se o tempo de deslocação para o mesmo, a aula/sessão em si mesma, mais o regresso a casa. Ultrapassa certamente a diferença de tempo.

E uma coisa vos garanto: nunca, depois de um dia de trabalho me ocorreu: "não me apetece ir de bicicleta". Bem pelo contrário. Depois de um dia difícil, a oportunidade de sair pedalando liberta o espírito e o corpo. Assim, o trajecto, em vez de ser algo que se faz com stress tentando fugir ao trânsito (mas quem está no trânsito, é o trânsito, não esquecer) transforma-se num momento libertador do dia, devolvendo a harmonia ao cérebro e o sorriso à cara.

Dorme-se muito melhor, claro.  



sábado, 2 de março de 2013

Buzinar a ciclistas

Interrompo a longa ausência apenas para dar uma dica aos automobilistas que decidem buzinar fortemente a um ciclista, com a aparente intenção de o incentivar, cumprimentar, gozar, etc.:

Não é fixe.

Explico porquê: Imaginem que estão a conduzir e que o passageiro que levam no banco de trás tira da sua mala uma daquelas buzinas de ar comprimido normalmente usadas em estádios e a activa, sem aviso: 



FOOOOOOOOOOOOOOOOOM

Estão a imaginar o susto? É o que sente o ciclista, misturado com pensamentos do género: "Será que querem abalroar-me?"

Eu sei que é difícil a quem nunca experimentou andar de bicicleta na cidade, mas a ausência de ruído na deslocação é um dos atractivos deste meio de transporte. Daí a beleza da bicicletada nocturna, quando há poucos carros.

Andar de bicicleta é um acto em regra silencioso (excepto quando o estado do pavimento é mau, o que infelizmente acontece em muitas estradas de Lisboa). Eu compreendo que quem vai de carro com vidros fechados que o isolam do que o rodeia, mas cujo veículo produz ele próprio ruído, tenha o hábito de buzinar como forma de comunicar. Mas quando se trata de um ciclista, um simples "Olá" verbal é mais do que suficiente, se estiverem mesmo para aí virados. Estamos combinados? Obrigado.